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Ser pai na era digital

Filhos conectados, pais preocupados, relação em constante desafio.

Conectar é preciso. Essa é uma frase muito usada pelos jovens da nova geração que passam a maior parte do tempo navegando na internet e interagindo em suas redes sociais. E o número de conectados só vem crescendo... O estudo Digital in 2016, realizado pela agência We Are Social, demonstrou que 46% de todas as pessoas do mundo têm acesso à internet, o que representa 3,4 bilhões de usuários conectados. 

E esse número vem mudando a cada dia que passa, pois diversas pessoas possuem um tipo de dispositivo com o qual se conecta. De 2014 para 2015, a conexão via computador caiu 9%, enquanto que via mobile cresceu 21%. Mas, como lidar com essa tecnologia e acompanhar os filhos nessa evolução?

De acordo com Leonardo Bortoletto, especialista em inteligência digital e presidente executivo da Sucesu Minas, pai de duas crianças de 3 e 6 anos, a tecnologia é mais fácil de ser assimilada para quem nasceu inserida nela e com maior dependência de todas as suas facilidades. “Ser pai na era digital é uma tarefa difícil, porque você precisa se adaptar às novas tecnologias para estar mais perto dos filhos, até mesmo para monitorá-los”, explica.

Para o especialista, a internet, muitas vezes, não é bem vista pelos pais por acreditarem mais nas coisas ruins que boas que a ferramenta oferece. “A tecnologia veio para evoluir as relações humanas, mas, ela também pode transparecer que é prejudicial devido ao excesso de conteúdo e a dependência do mesmo. Mas, existe aquele pai que ao invés de reprimir o uso, resolveu se inserir nesse novo ambiente. Essa é uma saída inteligente.”, conta.

Pai no digital

Foi o que fez o artista plástico Glauco Morais, pai de Marcos, 16 anos, que está na fase de transição da adolescência para a juventude. “Nessa idade, o controle é difícil. Ele quer a liberdade de sair com os amigos e passar horas conectado pelo celular. Para não ser um pai chato, resolvi participar disto também. Ele sempre me avisa quando irá chegar e com quem irá a uma determinada festa ou lugar, sempre pelo Whatsapp. Além disso, consigo monitorar até o horário que ele entrou na internet, mas sem ser invasivo, sempre com cuidado de pai e muito diálogo”, conta ele.

Já o fisioterapeuta Rogério Celso Ferreira, sócio e diretor clínico da Fisior Hidroterapia, acredita que a orientação sobre como usar as ferramentas tecnológicas é o melhor caminho para lidar com os filhos. Com duas adolescentes em casa, Laura e Nathalia, 16 e 15 anos, ele acredita que não dá para ignorar o uso da internet e que é preciso usá-la como aliada.

“Desde que minhas filhas passaram a usar celular, computador e tablet sempre conversamos muito sobre os riscos da exposição nas redes sociais. Por meio do exemplo, tento mostrar o caminho a ser seguido. Quando vejo algo inadequado comento e mostro para elas entenderem o que pode acontecer, as consequências dos atos. Não acredito em proibição, isso não funciona. O diálogo é a melhor forma de estabelecer as regras. Muitas vezes, pela imaturidade, elas extrapolam o horário de uso da tecnologia e deixam de fazer algo importante. Nesse caso, sentamos e conversamos. Mas, elas são bem tranquilas nesse sentido e atentas”, completa Rogério.  

Ainda segundo Leonardo Bortoletto, o diálogo e algumas regras podem resolver o problema, pois os riscos existem e quando acontecem já pode ser tarde demais. “Quando se trata de jovens, a conversa funciona bem. Já com as crianças, as regras são as melhores alternativas. E a dica é sempre monitorar tudo, as páginas das redes sociais, os amigos e as postagens, porque estes lugares deixam rastros fáceis de serem identificados”, finaliza Bortoletto.

Jornalistas responsáveis: Marianna Moreira e Patrícia Prates

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